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Projeto Do Cortiço aos Nossos Dias

  • Publicado: Segunda, 02 de Julho de 2018, 14h36
  • Última atualização em Segunda, 02 de Julho de 2018, 14h37

 

 

 

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Os professores Christian Fernando dos Santos Moura, Daniella Zanellato e Poliana Ferreira dos Santos desenvolveram atividade interdisciplinar, com os alunos do 3° ano do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de São Paulo, câmpus Campos do Jordão. A ação abordou as disciplinas de Artes, Literatura e História e teve como base a leitura da obra “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, maior representante do Naturalismo brasileiro.

A proposta era a de estabelecer um diálogo entre o contexto histórico em que o livro foi produzido, final do século XIX, e o cenário atual, por meio da produção de pequenos vídeos. Para tanto, foi realizada a leitura do livro pelos discentes e discussões sobre o contexto histórico e social do período, características do período literário durante as aulas de Literatura e História, além de trabalhos relacionados à performance e poética narrativa, na disciplina de Artes. Em seguida, foi sugerido que os alunos realizassem a transposição dos personagens criados por Azevedo para os dias atuais, guiados por uma temática social (que era diferente para cada grupo).

Para a realização da atividade, foi necessário, ainda, que os discentes realizassem uma retextualização, adaptando a linguagem literária à audiovisual. Os vídeos foram produzidos e apresentados a uma banca avaliadora interdisciplinar composta pelos professores Erica Paniagua Huayllas,Aline de Vasconcelos Silva e Rogerio Muraro.

Publicado em 1890, O Cortiço é um romance de cunho social considerado o marco da literatura realista-naturalista brasileira. Escrita por Aluísio de Azevedo (1857-1913). A obra traz a formação e o cotidiano de um cortiço carioca durante o Segundo Império, com as vidas de cada personagem se entrelaçando e repercutindo umas nas outras.

O livro conta, entre uma série de histórias, a de João Romão, o avarento dono do cortiço que vive com uma “ex-escrava”, Bertoleza. Como palco para mais uma porção de histórias secundárias – como a de Jerônimo e de Rita Baiana, de Pombinha e de Leocádia – o próprio cortiço parece tornar-se um organismo vivo, a ponto de adquirir vida própria como mais um personagem do romance.

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